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A Fazenda no Boulevard Shopping de Bauru atrai milhares e reforça estratégia da RECORD Paulista

A Fazenda no Boulevard Shopping de Bauru atrai milhares e reforça estratégia da RECORD Paulista

Milhares de pessoas passaram pelo Boulevard Shopping, em Bauru, para viver um pedaço de A Fazenda fora da TV. A RECORD Paulista montou um espaço temático instagramável que reproduziu o clima do reality e virou atração para famílias, fãs do programa e curiosos. A fila para fazer fotos e vídeos foi constante, e as redes sociais deram conta do resto: a experiência saiu do shopping direto para os feeds.

A experiência no shopping: TV em escala real

Em vez de divulgar apenas chamadas na programação, a emissora levou a atmosfera do reality ao encontro do público. No espaço montado dentro do Boulevard Shopping, visitantes puderam interagir com elementos que remetem ao universo rural do programa e registrar o momento. O apelo visual puxou a presença de influenciadores locais e gerou um fluxo contínuo de postagens orgânicas.

O formato é simples e eficiente: cenografia temática, pontos de selfie e mediação leve para organizar o fluxo. Não precisa de ingressos nem de grandes produções paralelas para funcionar. O que prende a atenção é o reconhecimento imediato do cenário e o desejo de “entrar” no programa por alguns minutos. Para quem assiste ao reality há anos, é uma chance de se aproximar de um símbolo da TV aberta.

O resultado aparece no clima de evento: famílias com crianças, grupos de amigos, casais e curiosos que passavam pelo shopping e decidiram participar. A ação funcionou tanto como entretenimento quanto como reforço de marca. A cada foto publicada, o alcance do reality e da emissora cresceu sem depender de mídia paga adicional.

  • Cenário instagramável que reproduz o universo do reality e incentiva conteúdo nas redes;
  • Contato direto com o público do interior, sem barreiras de acesso;
  • Integração com outras ações promocionais regionais;
  • Reflexo positivo para o comércio do shopping, com maior circulação;
  • Reforço de marca e lembrança imediata do programa.

A ativação em Bauru não veio sozinha. Ela dialogou com outras movimentações da RECORD Paulista, como o encontro no Garden Eventos, no dia 30 de agosto, que reuniu parceiros e público para ampliar a presença da emissora na região. O recado foi claro: a estratégia é ir além da tela e criar momentos ao vivo que conversem com a audiência do interior paulista.

Por que essa estratégia funciona no interior paulista

Por que essa estratégia funciona no interior paulista

Bauru é polo regional, com circulação diária intensa em centros comerciais e forte consumo de conteúdo local. Levar uma marca nacional para um espaço cotidiano coloca a TV dentro da rotina das pessoas. Em vez de pedir atenção, a ação oferece experiência — e isso costuma gerar mais engajamento do que campanhas tradicionais.

Espaços “instagramáveis” viraram padrão no marketing de entretenimento porque resolvem dois problemas de uma vez: atraem público e produzem conteúdo espontâneo. Quando a cenografia conversa com a memória afetiva do espectador, a disposição para fotografar e compartilhar aumenta. O reality da RECORD tem esse trunfo: é reconhecível de longe e tem fãs espalhados por todo o estado.

Para a emissora, o ganho é estratégico. A competição por atenção é dura, e o hábito de TV aberta convive com o streaming e o celular. A saída é misturar telas com rua: usar a força do conteúdo para criar eventos vivos, que reacendem a conversa sobre o programa. A campanha em Bauru mostra que, quando a experiência é clara e o público se vê nela, a resposta vem rápida.

Outro ponto: a presença regional da RECORD Paulista encurta a distância entre produção e audiência. A emissora conhece a dinâmica das cidades do interior e adapta a linguagem para cada praça. Em vez de uma ação genérica, cria ativações com sotaque local. Isso ajuda a explicar por que a atração no Boulevard Shopping pegou: ela se encaixa no jeito de consumir entretenimento na região.

O impacto também chega ao comércio. Um espaço temático que puxa fluxo para dentro do shopping favorece lojas e serviços no entorno. Quem foi para tirar uma foto muitas vezes aproveitou para almoçar, fazer compras ou estender o passeio. Eventos assim viram ponto de encontro e deixam a cidade com cara de agenda cultural — mesmo quando o gancho é televisivo.

Ao estender a campanha para além do shopping, como na noite do Garden Eventos, a emissora desenha um circuito. O público encontra a marca em diferentes contextos, reforça a lembrança e amplia o alcance da programação. A estratégia combina com a atual temporada do reality e prepara o terreno para ações futuras, sem depender de grandes investimentos em mídia tradicional.

Para os fãs, o saldo é direto: proximidade com o programa, lembranças registradas e a sensação de participar de algo que, até então, existia só na tela. Para a RECORD Paulista, fica a confirmação de que o interior responde bem a experiências presenciais quando elas se conectam com a rotina e o afeto de quem acompanha a TV aberta.

5 Comentários

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    Rodrigo Molina de Oliveira

    setembro 17, 2025 AT 03:29

    Essa ideia da RECORD de levar A Fazenda pro shopping é genial, tipo, você não precisa ser fã hardcore pra curtir. É aquele momento que a TV sai da tela e vira memória real - você tá no meio do cenário, cheira terra, vê a palha, e de repente tá naquela vibe de 2017, quando tudo era mais simples.

    Isso aqui não é marketing, é antropologia. O interior paulista não quer só entretenimento, quer pertencimento. E quando você coloca um pedaço do que eles assistem na TV no meio do dia a dia, você não vende programa, você vende identidade.

    Se fizerem isso em Marília, Bauru, Ribeirão e até em Franca, a emissora tá construindo um culto cultural, não só audiência. E o melhor? Tudo orgânico. Ninguém paga pra ver, todo mundo paga pra viver.

    Quem tá no shopping, tá vivendo o reality. Quem tá na TV, tá só assistindo. E isso muda tudo.

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    Flávia Cardoso

    setembro 19, 2025 AT 03:11

    A iniciativa da RECORD Paulista demonstra uma compreensão estratégica da dinâmica de consumo cultural no interior do estado. A integração entre mídia televisiva e espaços comerciais públicos representa um avanço significativo na construção de pontes entre conteúdo audiovisual e experiência presencial. A ausência de barreiras de acesso, aliada à natureza visualmente acessível da cenografia, permite uma ampla participação demográfica, o que reforça a sustentabilidade do modelo proposto. É um exemplo de comunicação integrada eficaz e eticamente responsável.

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    Isabella de Araújo

    setembro 19, 2025 AT 08:21

    OH MEU DEUS VOCÊS NÃO SABEM O QUE EU VI LÁ? TINHA UMA CRIANÇA DE 5 ANOS GRITANDO "EU SOU O RICARDINHO" E TENTANDO SUBIR NA PALHA COMO SE FOSSE O REALITY, E A MÃE TAVA FILMANDO COM O CELULAR E DIZENDO "NÃO PODE, VAI QUEBRAR A CÂMERA" E AÍ A CRIANÇA CAIU E O PAI TAVA LÁ COM O CERVEJA NA MÃO E NÃO TAVA PRESTANDO ATENÇÃO NADA, SÓ DIZENDO "É SÓ UMA FOTO" E EU TAVA LÁ PENSANDO SE A GENTE VIRA MESMO UM PAÍS DE FANTASIA OU SE A GENTE SÓ QUER PARECER QUE TEM VIDA E NÃO É SÓ UMA PESSOA COMUM QUE VIVE DE FICÇÃO NA TV?

    E AÍ TINHA UM CASAL DE 60 ANOS TIRANDO FOTO COM O BALDE DE ÁGUA E O PAI TAVA COM O CACHORRO NO COLHO E A MÃE DIZENDO "ISSO É TÃO LINDO QUE ME LEVA DE VOLTA AOS ANOS 80" E EU SÓ QUERIA CHORAR PORQUE NINGUÉM LIGA PRA NADA, SÓ PRA POSTAR, E AÍ EU VI UMA MULHER COM UMA CAMISETA DO RICARDINHO COM A FOTO DO GABRIEL DO 14 E TAVA COM A CÂMERA DE CINEMA E TAVA FILMANDO TUDO COMO SE FOSSE O GRANDE FIM DO MUNDO E EU SÓ QUERIA SAIR DAS RODAS E VIVER MINHA PRÓPRIA VIDA, MAS NÃO TINHA COMO PORQUE TUDO ERA FOTO, FOTO, FOTO, E NINGUÉM TAVA REALMENTE LÁ, SÓ PRA MOSTRAR QUE ESTAVA LÁ, E ISSO É TRISTE, TÃO TRISTE QUE EU NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR DORMIR HOJE.

    ALGUÉM TÁ LENDO ISSO E SE IDENTIFICANDO? PORQUE EU NÃO SEI SE SOU EU OU SE É O MUNDO QUE TÁ LOUCO.

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    Elaine Querry

    setembro 21, 2025 AT 03:03

    É inadmissível que uma emissora nacional, mesmo sendo da região, permita que uma ação tão vulgar e comercializada seja apresentada como um avanço cultural. A Fazenda, por mais que tenha histórico, é um programa de baixa qualidade, repleto de manipulação emocional e estereótipos rurais. Levar isso para um shopping é não apenas promover o sensacionalismo, mas também desvalorizar a cultura regional autêntica. O Brasil possui tradições rurais profundas, ricas em saberes e histórias - e não precisamos de cenários montados por publicitários para nos lembrar disso. Essa estratégia é um retrocesso. A RECORD deveria investir em programas que elevem o nível do conteúdo, não em festinhas de selfie para crianças que não sabem o que é real. Isso não é inovação. É decadência disfarçada de marketing.

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    Joseph Foo

    setembro 22, 2025 AT 17:39

    Isabella, você escreveu tudo o que eu senti, mas em 10x mais palavras. Eu fiquei parado ali por 20 minutos vendo as pessoas, e vi exatamente o que você viu - a gente tá vivendo uma era de performance, não de vivência.

    Flávia, você tá certa em dizer que é estratégico, mas esquece que estratégia sem alma vira vazio. E esse vazio tá no olhar das crianças que estão ali só pra foto, não pra sentir.

    Eu vi um cara de 70 anos segurando um balde de água e sorrindo como se tivesse voltado pro sítio da infância. Ele não tava postando. Ele tava lembrando. E isso, só isso, já valeu a visita.

    É isso que a RECORD tá fazendo certo: não vende cenário. Ela vende memória. E memória não se mede em likes. Se mede em silêncio, em olhar, em quem não tira foto, mas não sai sem sentir.

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