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Bariátrica de Thais Carla: mais de 60 kg perdidos e volta ao ballet

Bariátrica de Thais Carla: mais de 60 kg perdidos e volta ao ballet

Thais Carla, influenciadora e bailarina que conquistou o Brasil com vídeos de dança nas redes, virou pauta nacional ao anunciar que perdeu mais de 60 kg. O marco foi alcançado depois de combinar uma queda de 30 kg com mudanças de hábitos e a cirurgia bariátrica realizada em 28 de abril de 2025 no Hospital Aliança Star, em Salvador.

A decisão pela cirurgia bariátrica

O ponto de partida da transformação foi novembro de 2024, quando Thais decidiu mudar a alimentação e adotar uma rotina de exercícios. Em quatro meses, ela emagreceu 30 kg, mas ainda sentia que o peso restante dificultava atividades básicas, como brincar com as filhas Maria Clara (7 anos) e Eva (4 anos). "Eu não precisava mudar por pressão externa, mas queria ter mais energia para a minha família e voltar a dançar", explicou em entrevista.

Depois de consultar endocrinologista, nutricionista e cirurgião, a influenciadora optou pelo bypass gástrico. O procedimento reduz o tamanho do estômago e desvia parte do intestino, limitando a absorção de calorias. O time médico acompanhou de perto cada fase da recuperação, garantindo segurança e ajustes personalizados.

Nos primeiros 50 dias pós‑cirurgia, Thais seguiu uma dieta rígida dividida em etapas:

  • Fase líquida: caldos claros, água de coco e chás sem açúcar.
  • Fase de purês: sopas batidas e frutas amassadas.
  • Fase de alimentos macios: carnes brancas desfiadas, legumes bem cozidos e frutas moles.

Acompanhada por nutricionista, ela aprendeu a mastigar bem e a escolher alimentos ricos em proteínas e fibras, evitando carboidratos simples e gorduras saturadas.

A nova fase: dança, família e saúde

A nova fase: dança, família e saúde

Quinze meses após iniciar a jornada, Thais atingiu 110 kg, reduzindo 60 kg ao todo. O número não é o objetivo final, mas a consequência de um estilo de vida mais leve. Ela compartilhou nas redes o retorno às aulas de ballet, que havia abandonado há 13 anos.

O primeiro treino foi adaptado: passos básicos, alongamentos suaves e foco na postura. "É estranho sentir o corpo responder de forma diferente, mas cada movimento traz alegria", escreveu. Além da dança, a mudança refletiu no guarda‑roupa – de tamanho 66 para 54 – e na energia para acompanhar as meninas nas brincadeiras do parque.

Apesar de receber críticas de alguns seguidores que viam a escolha como contraditória ao discurso de aceitação corporal, Thais manteve a postura de que o procedimento foi uma decisão de saúde. "Meu corpo sempre foi aceito. Escolhi melhorar por mim e por quem eu amo", afirmou, recebendo apoio de milhares que elogiaram a coragem e a transparência.Hoje, a influenciadora continua a documentar a rotina: refeições balanceadas, sessões de fisioterapia, ensaios de ballet e momentos em família. Seu relato tem inspirado outras pessoas que enfrentam obesidade a buscar apoio médico e a colocar a saúde como prioridade.

O caso de Thais Carla ilustra como a combinação de mudança de hábitos, acompanhamento profissional e, quando necessário, cirurgia, pode abrir portas para uma vida mais ativa e plena. O foco permanece na qualidade de vida, na mobilidade e na alegria de viver, mais do que em números na balança.

14 Comentários

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    Eliberio Marcio Da Silva

    setembro 29, 2025 AT 00:23

    Essa história é tipo um filme, mas real. Não é só perda de peso, é recuperação de vida. Voltar pro ballet depois de 13 anos? Isso aqui é coragem pura, não moda. Muita gente fala de aceitação, mas esquece que aceitação não é ficar doente. Ela escolheu viver melhor, e isso merece respeito.

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    Maycon Ronaldo

    setembro 29, 2025 AT 19:54

    Mano, eu li tudo e fiquei tipo... uau. A dieta pós-cirurgia é mais rígida que regime de presídio, mas ela fez tudo direitinho. Fase líquida, purê, macio... e ainda conseguiu dançar de novo? Aí sim. A gente vê tanta gente que quer milagre e não quer fazer a parte chata. Ela fez o trabalho sujo, e agora tá colhendo o que plantou. Parabéns, Thais! 🙌💃

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    Lucas Nogueira

    outubro 1, 2025 AT 15:56

    essa mulher é um exemplo msm... eu tava obeso e pensei em cirurgia mas fiquei com medo de nao conseguir seguir a dieta... ela mostrou que da pra sim... eu vou tentar tbm... valeu por inspirar

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    Maycon Mansur

    outubro 3, 2025 AT 04:35
    Aceitação corporal é quando você se aceita e morre de infarto aos 45. Ela escolheu viver.
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    Luma Eduarda

    outubro 3, 2025 AT 10:34

    É lamentável como a sociedade ainda tenta criminalizar a busca pela saúde. Ela não se vendeu, não se vendeu para a indústria da moda, não se vendeu para o padrão de beleza. Ela se vendeu para a vida. E isso, meu caro, é o ato mais revolucionário que existe. O corpo dela não é um protesto. É um testemunho.

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    Joseph Payne

    outubro 4, 2025 AT 09:36

    É curioso como a cirurgia bariátrica, quando bem-sucedida, torna-se um símbolo de liberdade - e não de derrota. Ainda assim, os críticos não veem a transformação; veem apenas a forma. Eles não entendem que o corpo é um campo de batalha, e ela venceu. A dança? É o hino da vitória. O ballet não é um luxo. É a reafirmação da alma que, por anos, foi silenciada pela massa.

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    Roberto Hauy

    outubro 5, 2025 AT 13:40

    blz mas a cirurgia e tipo um atalho... eu acho que deveria ter feito tudo natural... e se ela tiver problema no futuro com deficiencia de vitamina? e se ela voltar a engordar? e se os filhos dela tiverem problemas? acho que isso e perigoso... e nao e saude e e uma fuga

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    Rodrigo Donizete

    outubro 6, 2025 AT 19:14

    Sei que a mídia está lavando o cérebro de todo mundo com essa história de "transformação", mas será que não é só mais um esquema de marketing? Hospital Aliança Star? Quem financia isso? E por que ela só aparece agora, depois de perder peso? E se isso for um plano para vender suplementos, roupas, cursos? E se os 60kg forem só o começo de um ciclo de exploração? A saúde não se vende em reels.

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    Helbert Rocha Andrade

    outubro 7, 2025 AT 10:04
    Muito bom ver alguém que não só perde peso, mas recupera a vida. Parabéns.
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    Gih Maciel

    outubro 8, 2025 AT 23:37

    o que importa é que ela ta feliz e saudavel. ponto final.

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    Carols Bastos

    outubro 10, 2025 AT 14:25

    Quem já passou por algo parecido sabe que o maior desafio não é a cirurgia - é o dia a dia. A disciplina de mastigar devagar, de escolher proteína em vez de pão, de não ceder ao prazer imediato... Isso exige força que a maioria nem imagina. E ela fez isso, ainda com duas filhas pequenas. Isso é heroísmo. Não é moda, não é tendência. É amor em ação.

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    Leandro Bordoni

    outubro 10, 2025 AT 14:44

    É interessante como o corpo muda, mas a identidade permanece. Ela não se tornou outra pessoa - ela se tornou mais ela mesma. O ballet era parte dela antes. A cirurgia só permitiu que essa parte voltasse. Isso não é negação do passado. É reencontro. E isso é lindo.

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    leonardo almeida

    outubro 11, 2025 AT 03:45

    Se você precisa de cirurgia para se sentir bem, então você não quer mudar. Você quer sumir. E agora ela vai viver com sequelas pra vida toda. Isso não é vitória. É compensação. E os que aplaudem estão normalizando a doença.

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    Edson Hoppe

    outubro 12, 2025 AT 13:28

    Essa mulher é a prova de que o corpo não é inimigo. É aliado. A cirurgia não foi o fim do caminho. Foi o início. E ela dança. Não por obrigação. Não por foto. Porque sente. Porque respira. Porque vive. E isso, meu amigo, é o que realmente importa. Ninguém tem direito de julgar quem escolhe viver.

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