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Forza Horizon 6 chega ao Japão: tudo sobre o anúncio e a data de lançamento

Forza Horizon 6 chega ao Japão: tudo sobre o anúncio e a data de lançamento

Na transmissão do Xbox Tokyo Game Show 2025, realizada em 25 de setembro, Microsoft e Playground Games deram o sinal verde oficial para o próximo grande título da franquia: Forza Horizon 6. Depois de anos de pedidos nas redes, a desenvolvedora confirmou que o jogo será ambientado no Japão, um dos destinos mais desejados pelos fãs desde a primeira edição da série. A data preliminar de lançamento está prevista para 2026, com foco inicial nas plataformas Xbox Series X|S e PC.

Detalhes do anúncio e da ambientação japonesa

O anúncio contou com um teaser cinematográfico que, em poucos segundos, trouxe easter eggs de títulos anteriores e, em seguida, revelou cenas de paisagens japonesas que prometem ser "deslumbrantes". Montanhas cobertas de neve, ruínas históricas, estradas costeiras e a caótica, porém organizada, Tokyo City foram mostradas brevemente, dando uma ideia da escala que os desenvolvedores pretendem atingir.

Don Arceta, diretor de arte, explicou que a escolha do Japão foi motivada por um longo desejo da comunidade. "Os fãs da Horizon sempre falaram sobre o Japão. Quando o time viu que as ferramentas técnicas evoluíram a ponto de renderizar cidades tão detalhadas, soubemos que era o momento certo", afirmou. A consultora cultural Kyoko Yamashita também participou do processo, garantindo que a representação de templos, festas e o cotidiano urbano fosse fiel à realidade japonesa.

Um dos pontos de destaque citados no evento foi a utilização de aprendizados do DLC Hot Wheels de Horizon 5. As lições sobre física de condução em pistas estreitas e a otimização de streaming de assets ajudaram a projetar as estradas elevadas de Tokyo City, que prometem ser a área dirigível mais intrincada da série.

O que esperar de Forza Horizon 6?

O que esperar de Forza Horizon 6?

Além da localização inédita, a desenvolvedora prometeu novidades na jogabilidade. Espera‑se que o Horizon Festival inclua eventos temáticos baseados em festivais japoneses como o Hanabi (fogo de artifício) e o Tanabata, oferecendo recompensas exclusivas. O modo carreira deverá permitir que os jogadores construam sua reputação de forma mais imersiva, interagindo com personagens locais e customizando veículos com peças inspiradas na cultura do país.

Do ponto de vista técnico, a equipe revelou que o motor gráfico foi aprimorado para suportar iluminação global em tempo real, o que será essencial para reproduzir a mudança de luz nas ruas de Tóquio à noite. A integração com o Xbox Series X|S permitirá tempos de carregamento quase instantâneos, enquanto a versão para PC será otimizada para altas taxas de quadros em monitores de até 144 Hz.

Quanto à disponibilidade, Forza Horizon 6 chegará ao Xbox Series X|S e PC como parte do Game Pass Ultimate e do PC Game Pass desde o dia do lançamento. A estratégia de lançar o jogo também para PlayStation 5 após o primeiro período indica que a Microsoft está disposta a ampliar o alcance da franquia, atendendo a jogadores que ainda não migraram para o ecossistema Xbox.

Os interessados já podem colocar o título na lista de desejos da Microsoft Store e da Steam, e a desenvolvedora sinalizou que novas informações — como detalhes sobre veículos, trilha sonora e modos online — deverão ser divulgadas no início de 2026, alimentando ainda mais a expectativa da comunidade global de fãs de corridas.

5 Comentários

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    Luma Eduarda

    setembro 28, 2025 AT 07:37

    Finalmente. Depois de anos de promessas vazias, jogos que fingem ser "abertos" mas são só mapas repetidos com carros bonitos, a Microsoft fez algo que realmente importa. O Japão não é só um cenário - é uma alma. Eles não só copiaram Tóquio, eles respiraram ela. As luzes de neon refletindo no asfalto molhado, o som distante de um taiko em algum beco, o cheiro de yakitori misturado com o calor do motor... isso aqui não é jogo. É uma homenagem. E se alguém disser que não vale o preço, é porque nunca sentiu o peso de um Honda S2000 em uma curva de Hakone à meia-noite.

    Isso aqui é arte. E se a Sony não tiver coragem de fazer algo assim, que fique com seus jogos de zumbi e príncipes tristes.

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    Carols Bastos

    setembro 28, 2025 AT 16:22

    Essa notícia me deixou com os olhos marejados, honestamente. Não é só o Japão - é o respeito. A presença da Kyoko Yamashita como consultora cultural é um sinal enorme de que não estão apenas pegando elementos visuais e jogando no jogo. Eles estão entendendo o contexto: o Tanabata não é só uma festa de estrelas, é uma celebração de esperança. O Hanabi não é só fogo de artifício, é memória coletiva.

    Se o jogo conseguir transmitir isso com a mesma delicadeza que o teaser mostrou, isso vai além de um título de corrida. Vai ser um retrato emocional de um país inteiro. Parabéns, Playground Games. Vocês não só ouviram os fãs - vocês os viram.

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    Helbert Rocha Andrade

    setembro 28, 2025 AT 23:46

    Forza Horizon 6 no Japão. 2026. Game Pass. PC e Xbox. Tóquio com iluminação global. Estradas elevadas com física de Hot Wheels. Festa de Hanabi. Isso é tudo. Não precisa de mais nada.

    Eu já marquei na agenda.

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    Leandro Bordoni

    setembro 29, 2025 AT 18:47

    Alguém aqui já notou que o DLC Hot Wheels foi a chave pra tudo isso? O modo como eles lidaram com o streaming de assets nas curvas apertadas do DLC foi revolucionário. Eles não só adaptaram a tecnologia - eles a reinventaram. Agora, com as estradas elevadas de Tóquio, cada curva vai exigir que o jogo carregue não só o asfalto, mas os prédios ao redor, os letreiros, os pedestres, os carros que passam em cima... Isso é um feito técnico que nem o Forza Motorsport 7 alcançou.

    Se a equipe conseguiu isso sem quebrar os 60 FPS no Series X, então eles não só fizeram um jogo - eles fizeram um milagre.

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    Edson Hoppe

    setembro 30, 2025 AT 18:14

    Japão? Que absurdo. Agora vão colocar sakura em tudo e fingir que é cultura. Onde está o respeito? Onde está a verdade? Eles não sabem o que é um onsen, nem o que é um konbini de verdade. Isso é turismo digital com cara de jogo. E ainda querem que a gente pague 300 reais por isso?

    Eu não compro. E nem recomendo.

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