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Governo de SP Lança 'Fábrica de Games' para Jovens Aspiras a Desenvolvedores de Jogos

Governo de SP Lança 'Fábrica de Games' para Jovens Aspiras a Desenvolvedores de Jogos

Governo de São Paulo lança programa inovador para jovens desenvolvedores de jogos digitais

O Governo de São Paulo anunciou recentemente o lançamento da 'Fábrica de Games', um programa pensado para capacitar jovens na área de desenvolvimento de jogos digitais. Esta iniciativa faz parte de um esforço conjunto da Secretaria de Cultura, Economia e Indústrias Criativas para fomentar o crescimento e a profissionalização dos jovens no universo dos games. A expectativa é que a 'Fábrica de Games' sirva como um trampolim para quem deseja ingressar na promissora indústria dos jogos.

Capacitação em 15 unidades das Fábricas de Cultura

O programa será implementado em 15 unidades das Fábricas de Cultura distribuídas por São Paulo, democratizando o acesso ao conhecimento para jovens de várias regiões. A proposta é oferecer um curso completo e detalhado, com duração de dois semestres e um total de 294 horas de atividades. As vagas são destinadas a jovens entre 14 e 21 anos que já tenham algum conhecimento em tecnologia ou áreas correlatas e são apaixonados pelo mundo dos jogos digitais.

Conteúdo Abrangente e Prático

O currículo do curso foi desenvolvido para abordar uma ampla gama de tópicos que vão desde conceitos básicos de design de jogos até a criação de áudio e trilhas sonoras. Ao longo dos dois semestres, os alunos terão a oportunidade de participar de oficinas, masterclasses com profissionais convidados e trilhas de curta duração para aprofundamento técnico. A estrutura do curso foi pensada para garantir que os estudantes adquiram habilidades práticas e possam aplicar o conhecimento em projetos reais.

Interação com Profissionais da Indústria

Uma das grandes motivações para os jovens é a possibilidade de interagir com profissionais já consagrados na indústria dos jogos. O lançamento do programa contou com a participação de 70 estudantes das Fábricas de Cultura que foram visitar o escritório do Google em São Paulo. Durante a visita, eles tiveram a chance de conversar com desenvolvedores de jogos e criadores de conteúdo audiovisual, além de assistir a palestras de figuras notáveis como Bruno Bittencourt, CEO da LOUD, e representantes do Google Play e YouTube.

Gerenciamento e Inscrições

O programa 'Fábrica de Games' será gerenciado pelas organizações sociais Poiesis e Catavento Cultural e Educacional, que têm amplo histórico na administração de projetos culturais e educacionais. As inscrições para esta primeira turma terão início em julho, e as aulas começarão em agosto. A expectativa é de alta demanda, visto que o programa não só oferece uma formação sólida como também abre portas para o mercado de trabalho.

Expectativas e Futuro

A criação do 'Fábrica de Games' reflete uma visão de futuro onde jovens talentos brasileiros podem se tornar protagonistas na indústria global de jogos digitais. Com o apoio de iniciativas como esta, espera-se que mais jovens possam descobrir e desenvolver suas habilidades, transformando suas paixões em carreiras promissoras. A combinação entre ensino teórico e prático, aliada à interação com profissionais do setor, promete formar uma nova geração de desenvolvedores preparados para os desafios do mercado.

O investimento do Governo de São Paulo em programas como a 'Fábrica de Games' demonstra o compromisso com a educação e o desenvolvimento tecnológico, capacitando os jovens da região e colocando-os em um caminho de inovação e sucesso. Fica a esperança de que essa iniciativa inspire outras regiões e amplie ainda mais o horizonte da juventude brasileira.

12 Comentários

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    Fabiano Seixas Fernandes

    julho 3, 2024 AT 19:20
    Essa porra de Fábrica de Games é só mais um projeto de governador que quer foto com jovem segurando controle. Quando foi a última vez que algum desses cursinhos gerou um jogo de verdade? Vão acabar treinando 500 pessoas pra só 3 conseguirem emprego no mercado, e o resto vai virar freelancer morando na casa dos pais.
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    Alessandra Souza

    julho 4, 2024 AT 02:35
    Ouvi falar que o currículo inclui 'criação de áudio e trilhas sonoras'... sério? Quem vai ensinar isso? Um estagiário do YouTube que fez um curso de Audacity em 3 dias? Eles nem sabem o que é um DAW decente, muito menos como lidar com spatial audio ou middleware como Wwise. Isso é um show de maracutaia com certificado. E o Google? Sério? Eles mandaram 70 garotos ver o escritório deles como se fosse um parque temático. O que eles vão aprender? Que o Google tem café grátis?
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    Leonardo Oliveira

    julho 5, 2024 AT 15:36
    Acho que esse programa pode ser um divisor de águas. Conheci um garoto de 16 anos em Campinas que fez um jogo indie sozinho usando Godot e já tá vendendo na Itch.io. Ele não tinha dinheiro pra curso, mas tinha internet e vontade. Se esse projeto der acesso a ferramentas, mentorias reais e não só teoria, pode ser o primeiro passo pra gente ter um Hub de desenvolvimento brasileiro. Não é só sobre jogos-é sobre criar cultura digital própria. E isso é poderoso.
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    João Paulo Oliveira Alves

    julho 7, 2024 AT 02:04
    Eles vão ensinar jogos... mas não vão ensinar a identificar quem está controlando a indústria por trás das câmeras. Google, YouTube, LOUD... tudo isso é propaganda. Quem paga os salários dos desenvolvedores? Corporações americanas. E agora o governo quer treinar nossos jovens pra serem peões nesse sistema? Isso é colonialismo digital disfarçado de oportunidade.
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    Adrielle Saldanha

    julho 7, 2024 AT 06:58
    Ninguém precisa de um curso pra fazer um jogo. Eu fiz um jogo em 48 horas com o GDevelop e publiquei no Steam. Acho que esse programa é só pra encher o currículo de quem não tem ideia do que quer da vida. Se você é apaixonado, você já tá criando. Se não tá, não vai virar desenvolvedor por causa de um certificado.
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    Jaque Salles

    julho 8, 2024 AT 16:33
    Se isso der acesso a equipamentos, internet boa e mentoria real, pode ser um ótimo começo. Muitos jovens não têm nem um PC decente em casa. O importante é que o programa não vire só mais um monte de apresentações em PowerPoint. Se eles conseguirem colocar os alunos pra programar desde o primeiro dia, aí sim vale a pena.
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    Alandenicio Alves

    julho 10, 2024 AT 16:08
    Esse programa é um fracasso esperado. Vocês acham que um garoto de 15 anos vai aprender design de jogo com alguém que nunca lançou um jogo? O mercado é brutal. Quem tá no topo não é quem fez curso, é quem ficou acordado 3 meses fazendo um protótipo no quarto. Essa iniciativa é bonitinha pra foto, mas não muda nada. E o pior: vai virar um monte de adolescente com certificado e sem habilidade real.
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    Paulo Roberto Celso Wanderley

    julho 11, 2024 AT 18:00
    O que mais me irrita nisso tudo é a hipocrisia. O governo diz que quer formar desenvolvedores, mas não investe em infraestrutura básica pra escolas públicas. Enquanto isso, a indústria de jogos no Brasil é dominada por freelancers que trabalham pra empresas estrangeiras sem direitos. Esse curso é uma cortina de fumaça pra disfarçar o abandono estrutural. Eles querem jovens talentosos, mas não querem pagar pra que eles fiquem aqui.
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    Bruno Santos

    julho 11, 2024 AT 18:11
    Eu fui um desses garotos que cresceu jogando e sonhando em fazer jogo. Não tinha dinheiro pra curso, então eu baixava tutoriais no YouTube, lia documentação em inglês, e ficava até 3 da manhã testando códigos que não funcionavam. Se esse programa puder dar acesso a ferramentas que eu nunca tive, acho que pode ser um ponto de virada. Mas tem que ter acompanhamento real, não só aula teórica. E precisa ter espaço pra falhar. Porque ninguém aprende a criar sem errar. Muito. E com frequência.
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    Ana Paula Martins

    julho 13, 2024 AT 05:29
    A proposta apresenta-se como uma iniciativa de caráter formativo, com enfoque na capacitação de jovens no âmbito das indústrias criativas. Contudo, a eficácia do programa dependerá, em última instância, da qualidade dos instrutores, da coerência curricular e da sustentabilidade das parcerias institucionais. A ausência de dados quantitativos sobre os resultados de iniciativas similares anteriores impede uma avaliação robusta do impacto esperado.
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    Santana Anderson

    julho 14, 2024 AT 02:44
    EU NÃO AGUENTO MAIS ESSA PORRA DE 'FÁBRICA DE GAMES'! 🤬 ELES NÃO SABEM O QUE É CRIAR! TUDO É PRA POSTAR NO INSTA, PRA FOTO COM O GOVERNO, PRA OUVIR O 'QUE LINDO!' DO JORNAL! MEU IRMÃO FEZ UM JOGO SOZINHO EM 6 MESES E NÃO TEVE NENHUM CURSO! E AGORA VÃO DAR CERTIFICADO PRA 500 PESSOAS QUE NUNCA VÃO LANCAR NADA?!?!?!?!?!?!?!? EU QUERO VER UM DELES NO STEAM! NÃO NO YOUTUBE COM O 'OLHA O QUE EU FIZ!' 😭
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    Rodrigo Molina de Oliveira

    julho 15, 2024 AT 18:01
    Acho que o mais importante aqui não é o curso em si, mas o que ele representa: a ideia de que o jogo pode ser mais que entretenimento. Pode ser arte, pode ser resistência, pode ser forma de contar histórias que a TV e o cinema nunca contam. O Brasil tem uma cultura rica, mas a indústria de jogos ainda é uma versão copiada do Ocidente. Se esse programa realmente ensinar os jovens a usar a linguagem dos jogos pra falar do que é ser brasileiro - da periferia, do sertão, da música, da mitologia - aí sim, a gente tá construindo algo que vale a pena. Não um emprego. Uma voz.

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