Quando Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o edital de 9.580 vagas temporárias para 2025, o país inteiro sentiu o baque da oportunidade.
O edital, autorizado pelo Governo Federal, oferece duas carreiras‑tipo: Agente de Pesquisas e Mapeamento e Supervisor de Coleta e Qualidade. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) será a responsável pela organização do certame, que deve ser publicado ainda em 2025.
Desde 2012, o IBGE recorre a contratações temporárias para suprir a demanda de censos e levantamentos. O modelo de Processo Seletivo Simplificado (PSS) foi criado para acelerar a contratação de profissionais que precisam trabalhar nas ruas, coletando dados de milhares de famílias.
Esse ano, a necessidade de cobertura nacional – cerca de 530 municípios – fez o governo liberar quase 10 mil contratos, número que supera o somatório dos últimos cinco anos combinados. A escolha pela CLT garante direitos como férias, 13º salário e FGTS, reforçando a ideia de que temporário não significa precariedade.
O ponto alto, porém, está na garantia de direitos trabalhistas da CLT. Durante o vínculo, o trabalhador tem férias proporcionais, 13º salário e acesso ao auxílio‑doença, o que costuma ser ausente em concursos temporários de outras instituições.
O processo será dividido em duas fases: prova objetiva (conhecimentos gerais, língua portuguesa e raciocínio lógico) e avaliação de títulos (para o cargo de supervisor). A FGV, renomada por sua expertise em avaliações de grande escala, garante transparência e correção automática das questões.
Os candidatos deverão se inscrever pelo portal oficial do IBGE até a data que ainda será publicada no edital. Após a inscrição, haverá geração de boleto bancário para a taxa de inscrição – R$ 60 – paga via cartão ou boleto.
Nas redes sociais, a hashtag #IBGETemporário estourou nas últimas 48 horas. Muitos jovens recém‑formados veem a vaga como “pulo do gato” para entrar no serviço público. "É a primeira chance de colocar o nome do IBGE no currículo, algo que abre portas para outros concursos", comentou Ana Paula, estudante de Administração de São Paulo.
Entretanto, há quem critique a temporariedade. "Um ano de contrato não resolve a instabilidade que muitos jovens enfrentam", alertou o sindicato dos servidores públicos do DF. Ainda assim, a maioria concorda que a proposta de CLT eleva o patamar em relação a contratos meramente eventuais.
Analistas de RH apontam que a massa de quase 10 mil profissionais temporários pode aliviar a demanda de mão‑de‑obra nos municípios menores, onde poucos candidatos costumam se deslocar. Além disso, o contato direto com a população nas pesquisas gera dados valiosos para políticas públicas locais.
Para quem pensa em seguir carreira no serviço público, a experiência no IBGE funciona como uma espécie de "currículo turbo". Um estudo da Universidade de Brasília mostrou que 68% dos temporários do IBGE acabam aprovando em concursos de nível superior dentro de três anos.
Em termos de renda, o salário médio considerando o auxílio‑alimentação supera R$ 3.500, cifra acima da média nacional para cargos com nível médio. Essa vantagem financeira permite que muitos candidatos invistam em cursos preparatórios e, assim, aumentem suas chances em concursos laterais.
O edital deve ser publicado ainda em 2025 – ainda não há data oficial, mas fontes internas do IBGE indicam que o documento será lançado entre janeiro e março. Assim que a edição estiver disponível, os interessados terão um prazo de 15 dias para se inscrever.
Enquanto isso, a FGV já disponibiliza um simulador de provas no site do IBGE, permitindo que os candidatos se preparem antecipadamente. Vale ficar de olho nas atualizações para não perder a oportunidade.
Serão disponibilizadas 8.480 vagas, com salário base de R$ 2.676,24 e auxílio‑alimentação de R$ 1.000, totalizando R$ 3.676,24 mensais.
É exigido ensino médio completo para ambos os cargos; não há necessidade de diploma superior.
Além do salário base, os temporários recebem auxílio‑alimentação de R$ 1.000, auxílio‑transporte, auxílio‑creche, férias e 13º salário proporcionais, tudo regido pela CLT.
O contrato inicial tem 30 dias, podendo ser prorrogado por até 12 meses, totalizando até 13 meses de vínculo.
Participar do PSS do IBGE acrescenta ao currículo experiência em pesquisa de campo, gestão de dados e atendimento ao público, fatores que aumentam as chances de aprovação em concursos de nível superior.
Mauro Rossato
outubro 6, 2025 AT 21:22O IBGE acabou de anunciar quase 10 mil vagas temporárias com CLT, o que é um baita ganha‑pão pra quem tá no mercado. Essa jogada traz estabilidade, com férias, 13º e aquele auxílio‑alimentação que ajuda no bolso. Não tem mais aquele trampo sem direitos, agora a galera tem contrato decente. Vale a pena ficar de olho no edital e começar a se preparar.