A atriz Regina Duarte, famosa por sua interpretação como a protagonista Raquel Accioli na icônica novela Vale Tudo de 1988, abriu o coração sobre suas opiniões quanto ao remake programado para 2025. Ao mesmo tempo em que oferece conselhos a Taís Araújo, que vai assumir o papel de Raquel na nova versão, ela também não poupou críticas a certas decisões criativas.
Em suas declarações, Regina Duarte ressaltou a importância de Taís Araújo se aprofundar nas várias camadas e complexidades do papel, encorajando-a a 'investir firmemente em todas as facetas da personagem'. Para Duarte, Raquel Accioli não é apenas uma personagem qualquer, mas simboliza a força e resistência das mulheres brasileiras contra a corrupção, algo que ainda reverbera profundamente na sociedade.
Uma das mudanças que causaram desconforto à atriz foi a alteração na dinâmica do relacionamento entre Raquel e o personagem Gildo. Na versão original, Gildo era uma criança do sexo masculino, mas no novo roteiro, ele foi transformado em Gilda, uma mulher adulta. Regina comentou, com certo humor, que essa mudança gerou 'pânico' e brincou ao pedir que os roteiristas não mexam em partes tão fundamentais da história. Essa alteração parece não se alinhar com a visão que Regina tem sobre o que fez a novela original ter tanto sucesso.
Apesar de seu ceticismo em relação a novos remakes de obras que se tornaram marcos culturais, Regina confirmou que pretende assistir à nova série. Para ela, a história de Vale Tudo carrega um simbolismo que transcende o tempo, e assim, mesmo com as transformações, a essência deve ser preservada. Regina finaliza desejando sucesso à nova produção e, especialmente, à interpretação de Taís Araújo, esperando que esta continue o legado de Raquel Accioli como um ícone da luta feminina no Brasil.
ANTONIO MENEZES SIMIN
abril 7, 2025 AT 07:29Essa mudança de Gildo pra Gilda... sério? Não sei se é ousadia ou falta de respeito com o que já foi feito. A original tinha um peso, uma simbologia... isso aqui parece um teste de marketing.
Inah Cunha
abril 9, 2025 AT 03:25TAIS ARAÚJO VAI MEXER COM A HISTÓRIA? NÃO! NÃO! NÃO! RAQUEL ACCIOLI É UMA DEUSA DO TELEJORNAL, NÃO UMA PERSONAGEM DE REBOOT! ELA PRECISA RESPEITAR A LEGENDA, NÃO REINVENTAR O FOGO! 🙏🔥
Cristiane Ribeiro
abril 9, 2025 AT 10:08Regina tem razão em dizer que Raquel não é só uma vilã - é um espelho da sociedade. A mulher que sobreviveu ao sistema, que usou o próprio corpo e inteligência como armas contra a corrupção. Se o remake quiser ser digno, tem que entender isso. Não é só trocar atores, é entender a alma da personagem. Taís tem a força pra isso, mas precisa de direção que respeite a história, não a tendência.
valdirez bernardo
abril 11, 2025 AT 01:23Se o Gildo virou Gilda, daqui a pouco a Raquel vira um homem e o título vira 'Vale Tudo Mas Agora Tem Que Ser Não Binário'. O que é isso? É arte ou política de hashtag?
Andreza Nogueira
abril 12, 2025 AT 09:20Regina Duarte é a única que ainda tem vergonha na cara. Enquanto todo mundo quer apagar o passado pra fazer um remake com atores de TikTok, ela lembra que arte não é moda. Raquel era brasileira de verdade. Agora vão colocar uma atriz que fala como se estivesse gravando um comercial de shampoo.
Vitor Ferreira
abril 13, 2025 AT 14:39Regina Duarte é uma lenda mas vive no passado. A arte evolui. Gilda é mais realista, mais complexa, mais contemporânea. Quem não entende isso é quem ainda acha que TV é só dramaturgia de 80. O público mudou. O Brasil mudou. E o remake tem que refletir isso, não copiar um relicário
Joseph Streit
abril 15, 2025 AT 04:34Essa mudança de gênero do Gildo pra Gilda... é uma decisão artística ou só pra gerar polêmica? Porque se for só pra gerar likes, tá tudo errado. Mas se for pra explorar novas dinâmicas de poder, de opressão, de identidade... aí pode ser interessante. Só que precisa ser feito com cuidado, não só trocando nomes.
Nat Stat
abril 16, 2025 AT 19:57regina duarte ta vivendo no passado, raquel era uma vilã e ponto. nao tem nada de heroína. e gilda? ta bom, melhor que um menino. o publico quer mulher forte nao boneca de pano
Celso Jacinto Biboso
abril 17, 2025 AT 13:18regina duarte é a mesma que defendeu o golpe de 64 e agora fala de feminismo? hahaha que hipocrisia. se ela tivesse tanta moral, não teria aceitado fazer novela da globo que endossa o neoliberalismo. o remake é o mínimo que o Brasil merece pra se livrar desse passado tóxico
Luan Bourbon
abril 18, 2025 AT 07:44Regina Duarte quer preservar a 'essência'... mas a essência era um drama de classe com um toque de melodrama de 80. Agora vamos ter um drama de classe com um toque de *woke* e umas cenas de dança no TikTok. 🥹✨ O que é arte? O que é respeito? O que é só marketing? Acho que nem a própria Regina sabe mais. 😏
Angelique Rocha
abril 19, 2025 AT 19:15Se o remake for feito com respeito, pode ser bonito. Mas se for só pra capitalizar o nome... vai ser um desastre. Acho que Taís tem a força, mas precisa de um roteiro que não tenha medo de ser profundo. Não é só trocar o ator, é entender o que fez a personagem viver tanto tempo na memória da gente.
Ana Carolina Borges
abril 20, 2025 AT 09:28Isso tudo é uma farsa. Você acha que Regina Duarte está preocupada com a 'essência da personagem'? Ela está com medo de ser esquecida. Ela quer que todo mundo continue acreditando que só ela pode ser Raquel. Mas o tempo passa. A sociedade muda. E o que era revolucionário em 1988 é só um clichê hoje. Gilda? Perfeito. A mulher adulta tem mais poder, mais complexidade, mais dor. Ela não é um 'troca' - é uma evolução. E se você não consegue ver isso, talvez o problema não seja o remake... mas você, que vive no passado como se ele fosse um santuário. E não é. É uma prisão.
Fabiano Seixas Fernandes
abril 21, 2025 AT 13:45Regina Duarte é a mesma que apoiou a ditadura e agora fala de feminismo? É só pra ficar na moda? Raquel era uma vilã que se aproveitava do sistema, não uma heroína. E Gilda? Melhor que Gildo, porque mulher também pode ser corrupta, também pode ser poderosa. Mas o que mais me dói é ver esse discurso de 'preservar a essência'... como se arte fosse um monumento e não um espelho. O Brasil não é mais o mesmo. E nem deveria ser. O remake é a única coisa certa aqui.