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Golpe Militar no Brasil: o que aconteceu e por que ainda importa

Se você já ouviu falar de "golpe militar" e ficou meio perdido, a gente explica de forma simples. Em 31 de março de 1964, os militares tomaram o poder, derrubando o presidente João Goulart. Foi um movimento rápido, mas cujas consequências vieram depois, durando quase duas décadas.

O contexto era tenso: havia medo de uma suposta ameaça comunista, protestos nas ruas e crise econômica. Os militares usaram esse clima para convencer parte da sociedade de que era necessário intervir. Assim, o presidente foi afastado, e o Congresso deu o aval ao novo regime.

Como funcionou a ditadura militar

Depois do golpe, os generais criaram um governo autoritário. Eles fecharam partidos, censuraram a imprensa e prenderam quem se opunha. O AI‑5, decretado em 1968, foi o auge da repressão: nenhuma manifestação podia acontecer sem autorização e o direito de defesa foi limitado.

Milhares de pessoas foram presas, torturadas ou forçadas ao exílio. Entre os alvos estavam estudantes, jornalistas, artistas e políticos. Apesar da violência, surgiram movimentos de resistência, como a luta estudantil e a organização de grupos armados.

O fim da ditadura e o legado hoje

Na década de 80, a pressão popular cresceu. O movimento das Diretas Já pediu eleições diretas para presidente, mas só chegou a 1985 que o último militar, João Figueiredo, deixou o cargo e o poder foi passado a um civil, Tancredo Neves, que morreu antes de assumir, e então José Sarney assumiu.

Hoje, o Brasil convive com as marcas desse período. Muitos ainda pedem justiça para as vítimas, e o debate sobre a anistia, a reparação e a memória continua vivo. Além disso, o discurso de “defesa da pátria” ainda aparece em discussões políticas, mostrando como o golpe militar ainda influencia o jeito que alguns pensam sobre segurança e democracia.

Entender o que foi o golpe militar ajuda a perceber como decisões autoritárias podem mudar tudo e a importância de defender a liberdade. Se quiser saber mais, procure documentos históricos, assista a entrevistas de quem viveu a época e acompanhe os estudos de historiadores. A memória do passado é a melhor ferramenta para evitar que erros se repitam.

Presidente da Bolívia Reage a Tentativa de Golpe Militar Substituindo Comando das Forças Armadas

Presidente da Bolívia Reage a Tentativa de Golpe Militar Substituindo Comando das Forças Armadas

O presidente da Bolívia, Luis Arce, substituiu o alto comando das Forças Armadas após tentativa de golpe militar liderada pelo ex-Comandante do Exército, Juan José Zúñiga. A ação ocorreu após Zúñiga ocupar a Plaza Murillo e invadir o Palácio Presidencial. Arce destacou a importância de respeitar a Constituição e a hierarquia militar.

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