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K-pop: o que é, como funciona e por que está bombando no Brasil

Se você já ouviu falar de BTS, Blackpink ou EXO, já deu um passo dentro do universo K‑pop. Mas o que realmente significa esse nome? K‑pop é a abreviação de "Korean pop music", um estilo musical que mistura pop, hip‑hop, R&B e dança, tudo produzido na Coreia do Sul. A grande sacada é que cada música vem acompanhada de coreografias bem ensaiadas, clipes com produção de cinema e um grupo de fãs super engajado.

A história começa nos anos 1990, quando a Coreia decidiu investir pesado na cultura para exportar seu conteúdo. O primeiro grande sucesso foi o grupo Seo Taiji & Boys, que abriu caminho para o que hoje chamamos de Hallyu, ou onda coreana. Na década de 2000, agências como SM, YG e JYP surgiram, criando o modelo de treinar jovens talentos por anos antes de lançá‑los ao público.

Esses talentos são os "idols". Eles não são só cantores; são dançarinos, rappers, modelos e, às vezes, atores. Cada grupo tem uma identidade visual e musical única, e os membros costumam ter papéis bem definidos – líder, vocalista principal, maknae (o mais novo), entre outros. Essa estrutura cria uma conexão forte com os fãs, que acompanham cada comeback, entrevista e desafio nas redes.

Como surgiram os grupos de K‑pop

A criação de um grupo começa com um “audition” aberto, onde milhões de candidatos são avaliados. Depois, os que são escolhidos passam por um treinamento intenso que pode durar de 2 a 7 anos. Durante esse período, aprendem canto, dança, línguas e até etiqueta para entrevistas. Quando a agência sente que o grupo está pronto, lança um "debut" com um single, um clipe e uma campanha de mídia. O sucesso costuma depender de como o público reage ao conceito e à música, mas o apoio dos fãs nas redes sociais é decisivo.

Como curtir K‑pop no dia a dia

Hoje, ouvir K‑pop é mais fácil que nunca. Plataformas como YouTube, Spotify, Apple Music e Deezer têm playlists dedicadas. Os clipes costumam ser lançados primeiro no YouTube, acompanhados de desafios de dança que viram tendências no TikTok. Se quiser mergulhar de verdade, experimente seguir as contas oficiais dos grupos no Instagram e Twitter, participar de fan‑cafés no Discord e assistir a programas de variedades coreanos onde os idols falam sobre suas rotinas.

No Brasil, o K‑pop tem um público crescente. Eventos como o K‑World Festival reunem milhares de fãs em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Várias lojas vendem merchandise oficial, de camisetas a lightsticks, que são usados nos shows para criar um visual sincronizado. Além disso, blogs e canais de YouTube em português explicam coreografias, traduzem letras e analisam tendências.

Se você está começando agora, escolha um grupo que tenha um estilo que te agrade – pop melódico, hip‑hop pesado ou baladas emotivas. Crie uma playlist com os maiores hits, assista aos clipes oficiais e tente aprender a coreografia básica. Não precisa entender coreano para curtir; muitas vezes a energia e a estética são o que realmente atraem.

O K‑pop não é só música; é uma cultura de comunidade, criatividade e persistência. Ao explorar esse mundo, você vai descobrir novas formas de se conectar com pessoas de diferentes países, aprender coreografias divertidas e até melhorar o inglês ou o coreano. Então, coloque o fone de ouvido, dê o play no seu primeiro single e deixe o ritmo coreano entrar na sua rotina.

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