Retorno esperado do programa
Depois de 11 temporadas na Globo e um hiato de dois anos, The Voice Brasil está de volta, agora com uma fórmula inédita: a estreia simultânea no SBT e no Disney+. A data marcada é 6 de outubro de 2025, com transmissão às 22h30 de segunda‑feira. Essa mudança de paradigma reflete a vontade da Disney de alcançar tanto o público acostumado à TV aberta quanto os usuários da streaming.
Tiago Leifert retoma as rédeas de apresentador, garantindo a continuidade de um rosto conhecido e confiável para os telespectadores. O painel de coaches foi reforçado com nomes que comandam diferentes vertentes da música brasileira: Mumuzinho, representando o samba tradicional; a dupla Matheus & Kauan, referência do pop sertanejo; Duda Beat, voz do movimento eletrônico e indie; e Péricles, ícone da música popular. Cada um traz sua base de fãs e promete disputar o trono da mentoria com autenticidade.
Para quem curte os bastidores, Gaby Cabrini será a responsável pela cobertura exclusiva dos bastidores, oferecendo entrevistas inéditas, momentos de descontração dos competidores e detalhes da produção que normalmente não aparecem nas telas.
Estrategia Disney+ no Brasil
A Disney+ não está apenas distribuindo o programa; está usando o reality como porta de entrada para conteúdo adicional. Após cada episódio ao vivo, assinantes da plataforma terão acesso a versões completas das apresentações, convidados musicais especiais, reações dos coaches fora do palco e interações ampliadas que não são exibidas na TV aberta.
Essa camada extra de conteúdo visa transformar o espectador casual em assinante recorrente, ao mesmo tempo em que amplia o tempo de engajamento com a marca Disney. A estratégia de duplo lançamento – TV + streaming – permite maximizar a exposição e ainda gerar receita direta por meio das assinaturas.
A produção já está em ritmo acelerado. Equipes de cenografia, iluminação e direção têm trabalhado na reformulação total do palco, que agora conta com elementos mais dinâmicos, telas LED de alta definição e uma escenografia que troca de forma ao longo das fases da competição. O objetivo é criar uma experiência visual que combine a energia dos shows ao vivo com a qualidade cinematográfica esperada da Disney.
Além da estética, o formato foi ampliado. Os coaches terão mais momentos de interação direta com os participantes, desde sessões de mentoria individuais até duelos colaborativos que prometem elevar o nível de competição. Essa mudança também abre espaço para que o público participe mais ativamente, via enquetes e votações dentro do app Disney+, reforçando a sensação de protagonismo do telespectador.
Ao escolher o SBT como parceiro de transmissão aberta, a Disney demonstra que entende a importância da rede de alcance nacional, enquanto mantém seu catálogo de conteúdo exclusivo na streaming. O movimento sinaliza que o Brasil é visto como um mercado prioritário para investimentos em conteúdo local, colocando The Voice Brasil como carro-chefe de uma ofensiva mais ampla da empresa.
Especialistas de mídia já apontam que a combinação de um programa já consolidado com a proposta de conteúdo extra pode impulsionar tanto a audiência da TV aberta quanto as assinaturas da Disney+. Se tudo acontecer como o esperado, o retorno de The Voice Brasil pode se tornar um case de sucesso para outras produções que busquem essa sinergia entre TV e streaming.
Nat Stat
setembro 26, 2025 AT 22:00Celso Jacinto Biboso
setembro 27, 2025 AT 10:00Luan Bourbon
setembro 29, 2025 AT 05:28E claro, tudo com telas LED, 'experiência cinematográfica' e enquetes no app. Que revolução.
Enquanto isso, os verdadeiros músicos tocam em bares sem microfone, e a gente aqui celebra um reality com 4 coaches que não sabem o que é harmonia. 🎤😭
Mas claro, tudo bem. Se o público quer entretenimento de massa com rótulo de arte, quem sou eu para julgar? 😌
Só não esqueçam: quando o algoritmo escolher o vencedor, não venham chorar que 'a música morreu'. Ela nunca esteve aqui.
Angelique Rocha
setembro 30, 2025 AT 07:52Fabiano Seixas Fernandes
outubro 1, 2025 AT 10:23O povo tá tão desesperado por entretenimento que vai aceitar qualquer coisa com luzes piscando e coachs fingindo que entendem de alma.
O verdadeiro talento não precisa de telas LED, precisa de respeito. E o que temos? Um espetáculo feito pra vender assinatura, não pra inspirar.
A gente tá perdendo a identidade por causa de um algoritmo que acha que samba e pop sertanejo são o mesmo gênero.
E o pior? Vai dar certo. Porque o povo prefere entretenimento barato a arte que exige esforço. E aí, quem vai pagar o preço? Nós. A cultura. A alma.