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Poupança: o que é, como funciona e dicas para otimizar seus rendimentos

Quando falamos de Poupança, conta de depósito oferecida pelos bancos que rende juros mensais de acordo com regras definidas pelo governo. Também conhecida como caderneta de poupança, ela costuma ser a primeira opção de investimento, por ser fácil de abrir e ter liquidez diária para quem quer guardar dinheiro sem complicação. Mas a poupança não vive isolada: seus rendimentos dependem diretamente dos juros, percentual que incide sobre o saldo e determina quanto o dinheiro cresce a cada período e da taxa Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, que serve de referência para diversas aplicações. Esse vínculo cria a tríade : Poupança ↔ juros ↔ taxa Selic, onde mudanças na Selic alteram o cálculo do rendimento da poupança e, consequentemente, a atratividade do investimento em relação a outros produtos como o CDB, Certificado de Depósito Bancário que costuma pagar uma taxa superior ao da poupança quando a Selic está alta.

Como os juros da poupança são calculados e o que isso significa para o seu bolso

Desde 2012, o cálculo dos juros da poupança segue uma regra simples: se a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Quando a Selic fica abaixo desse patamar, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a TR. Essa fórmula cria duas situações distintas, que impactam diretamente o retorno que você recebe. Por exemplo, com a Selic em 13,75% ao ano (valor típico de 2023), a poupança paga 0,5% + TR, que costuma ficar próximo de 0,2% ao mês, resultando em cerca de 6,2% ao ano. Se a Selic cair para 6% ao ano, o ganho passa a ser 70% × 6% + TR, ou seja, aproximadamente 4,2% ao ano. Entender essa variação ajuda a decidir se a poupança ainda vale a pena ou se é hora de buscar alternativas como o CDB ou fundos de renda fixa.

Outro ponto crucial é a frequência de crédito dos juros. A poupança credita o rendimento no primeiro dia útil do mês seguinte, o que significa que o saldo só é atualizado mensalmente. Essa característica favorece quem mantém o dinheiro por longos períodos, mas pode ser desvantajosa para quem precisa de liquidez imediata ou pretende fazer aportes frequentes. Ainda assim, a simplicidade de operação — basta depositar ou retirar dinheiro nas agências, caixas eletrônicos ou internet banking — mantém a poupança como a escolha padrão de muitos brasileiros que ainda não se aprofundaram em outras modalidades de investimento.

Se você está pensando em melhorar a rentabilidade dos seus recursos, vale comparar a poupança com o CDB. Enquanto a poupança tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até R$ 250 mil por instituição, o CDB também conta com essa proteção, porém costuma oferecer juros maiores, especialmente quando atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). A escolha entre os dois depende do seu perfil: se você prefere a tradição e a ausência de taxas de administração, a poupança pode ser suficiente; se busca maior retorno e aceita um prazo de resgate maior, o CDB pode ser mais interessante. Em ambos os casos, manter o olho na taxa Selic é essencial, porque ela determina o piso de rentabilidade de praticamente todos os investimentos de renda fixa no país.

Ao analisar a sua estratégia, considere também a inflação. Quando a inflação supera o rendimento da poupança, seu poder de compra diminui, mesmo que o saldo continue crescendo. Por isso, combinar a poupança com aplicação em produtos que superem a inflação, como alguns CDBs indexados ao IPCA ou fundos de renda fixa, pode proteger seu patrimônio a longo prazo. O importante é entender que a poupança não precisa ser a única peça da sua carteira; ela pode funcionar como reserva de emergência, enquanto outros instrumentos assumem o papel de crescimento.

Com esses conceitos em mente, você está pronto para avaliar a sua situação e decidir onde colocar cada centavo. A seguir, a seleção de notícias e matérias que preparamos traz explicações detalhadas, comparações de juros, análises de cenários econômicos e dicas práticas para quem quer sacar o máximo da sua poupança ou migrar para investimentos mais rentáveis. Explore os artigos, descubra como a taxa Selic influencia seus rendimentos e aprenda a usar o CDB a seu favor. Boa leitura e bons investimentos!

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