Se você curte tênis, certamente já ouviu falar de Elina Svitolina. Nascida em Odessa, Ucrânia, ela começou a jogar nas quadras de cascalho ainda criança e, aos 18 anos, já estava disputando torneios do circuito WTA. Hoje, Svitolina é reconhecida pelo saque forte, a movimentação ágil e a defesa impecável.
O que diferencia Svitolina dos demais? Primeiro, sua consistência. Ela raramente entrega partidas fáceis, mas também não costuma ter grandes oscilações de forma. Essa estabilidade a ajudou a subir ao pódio em dezenas de eventos, incluindo o Masters 1000 de Toronto (2017) e o WTA Finals (2018). Além dos títulos, ela marcou presença em duas finais de Grand Slam: Wimbledon 2019 e US Open 2020, onde perdeu por pouco, mas mostrou que pode enfrentar qualquer adversário.
Até agora, Svitolina coleciona mais de 10 títulos individuais na WTA e está entre as jogadoras que mais vezes terminaram a temporada dentro do top 10. Seu melhor ranking foi a posição número 3, atingida em setembro de 2017. Em partidas decisivas, costuma ter um recorde positivo contra grandes nomes como Simona Halep e Caroline Wozniacki, o que reforça seu status de “carrasco” nas duplas de elite.
Além dos títulos, ela tem participações frequentes em eventos de equipes, como a Fed Cup, onde ajudou a Ucrânia a chegar a fases avançadas. Fora das quadras, Svitolina também se destaca por seu engajamento em projetos de caridade e sua presença nas redes sociais, onde compartilha treinos, bastidores e dicas de bem‑estar.
O jogo de Svitolina é baseado na defesa agressiva. Ela adora transformar contra‑ataques, usando a velocidade dos pés para redirecionar bolas difíceis. Seu saque, embora não seja o mais potente, tem boa colocação, o que abre espaço para o segundo golpe. Para quem quer imitar o estilo, vale treinar a movimentação lateral e o timing dos forehands, além de trabalhar a resistência física.
Nos treinos, Svitolina costuma focar em exercícios de explosão e circuitos de alta intensidade, porque quer manter o ritmo alto durante longas partidas. Se você está começando, experimente sessões curtas de sprints seguidos de trocas de bola rápidas. Isso ajuda a melhorar a reação, algo essencial para enfrentar jogadoras que gostam de jogar bolas profundas como a própria Svitolina.
Em resumo, Svitolina combina talento natural com disciplina rigorosa. Seu caminho mostra que, mesmo vindo de um país com poucos recursos para o tênis, é possível alcançar o topo com trabalho consistente. Continue acompanhando seus próximos torneios – tem muita coisa boa vindo por aí – e, se quiser melhorar seu próprio jogo, inspire‑se na ética de treinamento dela. Boa sorte nas quadras!
Beatriz Haddad Maia garantiu vaga nas quartas de final do Bad Homburg Open ao vencer Elina Svitolina em uma batalha de três sets. A brasileira mostrou resiliência, mas caiu para Jasmine Paolini na fase seguinte, consolidando sua boa fase e evolução nas quadras de grama.