Se você acabou de ver um alerta de tempestade no seu celular, é normal ficar preocupado. Elas podem aparecer de repente, trazer chuvas fortes, ventos que derrubam árvores e até raios que assustam. Mas entender como tudo funciona ajuda a tomar atitudes rápidas e evitar sustos maiores.
Primeiro, saiba que uma tempestade nasce quando o ar quente e úmido encontra uma camada de ar frio. Essa mistura cria nuvens carregadas de água que, ao ganhar peso, desenrolam a chuva. Quando o contraste de temperaturas é grande, o vento se intensifica e os raios aparecem. Não é magia, é física atmosférica – e a boa notícia é que os meteorologistas acompanham tudo de perto com satélites e radares.
Os principais elementos são:
A combinação desses fatores produz chuvas intensas, granizo e ventos que podem alcançar mais de 100 km/h. Por isso, quando o serviço de meteorologia emite um aviso de tempestade severa, ele já analisou que a situação pode ser perigosa.
Não precisa ficar parado esperando o pior. Seguindo alguns passos simples, você diminui riscos:
Se a tempestade for acompanhada de alagamentos, evite atravessar áreas inundadas a pé ou de carro. A correnteza pode ser mais forte do que parece e arrastar veículos.
Depois que o tempo melhorar, dê uma olhada nos danos. Verifique telhados, calhas e estradas próximas. Caso note algum problema sério, avise a prefeitura ou os serviços de emergência.
Manter-se informado é a melhor arma. Inscreva o número da defesa civil nas notificações de seu celular, siga perfis de meteorologia nas redes e cheque o site do INMET regularmente. Assim, você saberá exatamente quando a tempestade está se formando e poderá se preparar com antecedência.
Lembre‑se: tempestades são parte natural do clima, mas a gente pode reduzir o impacto delas com pequenos cuidados diários. Compartilhe essas dicas com quem você ama, porque informação boa sempre vale mais que medo.
Uma forte tempestade abalou a Grande São Paulo, resultando em um apagão que deixou 2,1 milhões de clientes da Enel sem energia. Cerca de 1,6 milhão, com 960 mil na capital, ainda permanecem sem luz. A reconstrução da rede elétrica é complexa e envolve equipes de todo o Brasil, com foco em hospitais e estabelecimentos críticos.