O nosso arquivo de julho traz duas histórias que mexeram com o esporte brasileiro. De um lado, o tenista Thiago Monteiro viu o sonho de chegar às quartas de final do Rio Open acabar de forma inesperada. Do outro, a seleção feminina de futebol deu o pontapé inicial na Copa América Feminina 2025, com Marta à frente. Vamos entender o que aconteceu e por que essas notícias importam.
Thiago Monteiro entrou em quadra contra o taiwanês Chun‑Hsin Tseng numa partida que durou três horas. O clima era de expectativa: o brasileiro precisava vencer para manter o Brasil nas quartas de final do torneio ATP 500, a primeira vez que o país tinha um representante nessa fase.
O confronto foi equilibrado, mas tudo mudou no tie‑break decisivo. Tseng mostrou tranquilidade e fechou o placar, levando a vitória e deixando Monteiro fora. Para o tenista, foi um golpe duro, já que a derrota acabou com a esperança de correr atrás de pontos importantes para o ranking.
Além do aspecto pessoal, a eliminação tem um peso maior para o tênis brasileiro. Sem representantes nas quartas, o país perde visibilidade numa competição de alto nível, e isso pode influenciar patrocínios e o interesse do público. Monteiro, porém, ainda tem temporada pela frente e pode usar a experiência para melhorar nos próximos torneios.
Enquanto o tênis lamentava a saída precoce, o futebol feminino celebrava. No domingo, a seleção brasileira fez a estreia contra a Venezuela em Quito, com Marta comandando o time. O jogo valia mais que três pontos: além da classificação para a Copa América, ele determinava quem seguiria rumo aos Jogos Olímpicos de 2028 e aos Pan‑Americanos de 2027.
A partida começou cedo, mas o Brasileirão feminino mostrou postura agressiva. Marta, ainda forte nos 40 anos, criou boas jogadas e ajudou a equipe a controlar o meio‑campo. O placar acabou 2 a 1 a favor do Brasil, garantindo a primeira vitória da fase de grupos.
Com a vitória, o Brasil se coloca como uma das favoritas ao título. A equipe tem um elenco experiente e jovens talentos que vêm crescendo nos últimos anos. O próximo desafio será contra a Costa Rica, onde a defesa será testada em um duelo mais físico.
Essas duas manchetes refletem o contraste do esporte brasileiro em julho de 2025. Enquanto um atleta enfrenta a dor da eliminação, outra equipe celebra a conquista e abre caminho para grandes sonhos. O que fica claro é que o Brasil continua presente nos palcos internacionais, seja nas quadras de tênis ou nos campos de futebol.
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Thiago Monteiro perdeu uma batalha de três horas para Chun-Hsin Tseng e o Brasil ficou sem representantes nas quartas de final do Rio Open. A vitória fez de Tseng o primeiro tenista de Taipei a chegar tão longe num ATP 500. Monteiro lutou, mas caiu no tie-break decisivo.
A seleção feminina do Brasil estreia na Copa América Feminina 2025 contra a Venezuela neste domingo em Quito, buscando mais um título sob comando da ícone Marta. O torneio, sem vagas para a Copa do Mundo, vale classificação para os Jogos Olímpicos de 2028 e os Pan-Americanos de 2027.